quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Estúdio Coral organiza os Corais de Natal na Pinacoteca

Pelo quinto ano consecutivo, estamos organizando e coordenando o evento Aleluia, É Natal!, na Pinacoteca Benedicto Calixto, em Santos.
São 300 coralistas de 9 corais, em três noites de luz e beleza. Dias 29 de novembro, 6 e 13 dezembro - sempre aos domingos às 20 horas.



terça-feira, 24 de novembro de 2009

Fotos do Encontro Brit Pop Choir e Coral Cultura Inglesa

No 8.º aniversário do prédio da Cultura Inglesa Santos, o Coral Cultura Inglesa (SP) mostrou sua técnica e carisma cantando negro spirituals, temas de musical e músicas sacras. O Brit Pop Choir cantou seu repertório pop e canções natalinas. Juntos, sob regência do Maestro Marcos Júlio Sergl, apresentamos Deck The Halls e Boas Festas, encerrando com Amazing Grace em grande estilo, com acompanhamento da gaita de foles de Cristiano Bicudo.
Um encontro muito alegre e enriquecedor!




As fotos são gentileza de minha amiga Dirce!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

CIRANDA CORAL


Neste Natal,

assista e cante

junto !!

O programa CIRANDA CORAL foi concebido pela regente Cláudia Rodrigues para alegrar a temporada de Natal em Santos e permitir que o público se torne também um cantor. A ideia é fazer com que muitas pessoas descubram o prazer de cantar e de celebrar o espírito de Natal em comunhão com outras 80 vozes.

Cláudia afirma que a ciranda traz lembranças de uma brincadeira muito gostosa, um pedaço de alguma coisa lá dentro de nós que, quando chega, nos faz feliz. “Queremos resgatar, no canto em grupo, o espírito da Ciranda: uma grande brincadeira aberta à participação de todos, sem limitação de prática ou habilidade, que se torna fascinante pela energia das pessoas que cantam juntas.”

A CIRANDA CORAL pode acontecer em qualquer lugar, a qualquer momento. As 80 pessoas, de 6 corais, se apresentam e convidam o público a cantar junto as canções populares e de Natal. O ideal é que seja em lugares públicos, dando oportunidade de participação a pessoas de qualquer idade. “Quanto mais pessoas, melhor”, afirma a regente, “afinal, ciranda é brincadeira, é diversão. É só entrar no clima, soltar a voz e vamos todos cirandar.”

Você pode solicitar a CIRANDA CORAL falando com Cláudia
pelos telefones (13) 3288-3244 e 8801-0797 ou pelo e-mail estudiocoral@uol.com.br

Grupo básico formado pelos cantores dos seguintes Corais:
  • CORAL VOZES DO NEO MAMA (Instituto Neo Mama)
  • CORAL LÓTUS (Grupo Lótus – Associação Parkinson da Baixada Santista)
  • GRUPO MULHERES APENAS
  • BRIT POP CHOIR (Cultura Inglesa)
  • CORAL AMANOGAWA (Seicho-No-Ie Santos)
  • CORAL MATER APARECIDA (Paróquia N. S. Aparecida)

domingo, 8 de novembro de 2009

Fanáticos por Videokê



Na cidade de São Paulo, “num final de semana típico, cerca de 3.000 pessoas participam de concursos de videokê”. São dados do documentário Strangers in the Night, do Canal GNT.

Confesso que eu não tinha idéia da dimensão desse fenômeno! Apaixonada pelo canto, fique espantada em saber que tanta gente faz dessa opção seu lazer principal. Para alguns, o videokê se torna até um ritual, um compromisso e, às vezes, quase uma obsessão.

Assistindo os depoimentos na TV, inevitável tecer comparações com o mundo do canto coral e dos alunos particulares de canto, no qual transito regularmente.

Aqueles que são mordidos pelo bichinho do canto coral gostam da harmonia, da mescla de vozes e se sentem confortáveis em “esconder” sua voz no grupo. Aliás, costuma ser difícil conseguir que um coralista mais talentoso faça um solo. É destaque demais para quem está acostumado ao anonimato dos naipes.

Já os cantores de videokê fazem mais a linha “solista”, “pop star”. Gostam de se destacar, de mostrar sua própria voz e geralmente não são muito chegados em adaptar seus dotes às necessidades de um grupo. Não que eles não gostem de companhia, pelo contrário. Cantar com a platéia, sentir que os amigos estão presentes, isso constitui uma boa parte da diversão, porque dá uma gostosa sensação de pertinência, de fazer parte de uma tribo. Mas vejam bem, o nome dessa tribo é “platéia” e não “coral”.

Uma outra diferença entre os dois tipos de cantores é que os do videokê se arriscam, se atiram na experiência, e vão aprendendo à medida que vivenciam o canto e se expõem. Já os coralistas e alunos de canto preferem se preparar cuidadosamente, antes de dar a cara a tapa naquilo que alguém do programa chamou de “mico master”! Simplificando bastante, poderíamos dizer que uns são mais da ação, outros são mais da reflexão. Os que agem, parecem lidar melhor com aquela voz crítica interior, enquanto os demais são mais suscetíveis ao julgamento alheio (e principalmente ao próprio...)

O documentário apresentou um dado tão interessante quanto discutível. Sem citar a fonte ou a base da afirmação, foi dito que “75% das pessoas acham que cantam bem”. Isso pode ser realidade no mundo do videokê, mas seria necessário um levantamento amplo e preciso para poder dizer isso da população em geral. Eu, por exemplo, encontro muito mais pessoas travadas, com medo de cantar. Mas isso certamente se deve ao meu ponto de vista, pois sou procurada por pessoas que querem controlar melhor sua insegurança vocal...

De qualquer maneira, no videokê os artistas costumam se sentir o máximo, achando que estão arrasando, o que faz parte do aspecto terapêutico dessa atividade de lazer. É mais uma poderosa arma anti-stress, anti-timidez, anti-solidão. Perante a torcida de amigos, o pessoal não se intimida e solta a voz!

A psicóloga Lídia Aratangy apresentou uma questão curiosa: os japoneses se dedicam ao videokê com tamanha seriedade, que ele acaba se tornando uma espécie de militância. E essa dedicação se torna, de certa forma, um salvo-conduto para abusar da freqüência às casas especializadas. Afinal, quem vai censurar uma atividade de lazer realizada com tanto empenho?

E haja empenho: no Japão, um Concurso nacional anual costuma começar com 80.000 concorrentes! Há alguns anos, o primeiro estrangeiro a vencer o Concurso foi um brasileiro de ascendência japonesa, que domina como poucos a técnica de cantar com videokê.

Essa técnica envolve, entre outras coisas, a precisão de encaixar a letra na gravação e cantar em alto e bom som. Quanto melhor a adaptação a essas regras do jogo, melhor a nota que o aparelho apresenta.

Talvez por isso mesmo os compositores e cantores profissionais tirem notas baixas ao apresentar suas criações. Como artistas, eles cantam “ad libitum”, ou seja, de acordo com sua própria vontade. Eis o diagnóstico que Sidney Magal recebeu do videokê ao tirar uma nota média cantando "Sandra, Rosa, Madalena": “Você leva jeito. Se treinar, poderá vir a ser um profissional”...

Canto Coral, Arte de Primeira Linha

Ganhar QUATORZE Grammy’s pelo trabalho com Canto Coral...

Receber um DISCO DE OURO da gravadora RCA pela primeira gravação de música clássica a vender mais de UM MILHÃO DE CÓPIAS...

Dá pra imaginar?

Nós, regentes e coralistas destas terras tupiniquins, onde a maioria torce o nariz para a Arte Coral, não conseguimos nem acreditar... Mas o lendário Robert Shaw realizou essas duas proezas.

Nascido em 1916, na Califórnia (EUA), Shaw era filho e neto de clérigos, mas sua influência mais importante parece ter sido o fato de que sua mãe cantava no coro da Igreja. Quando estudante, interessado em Filosofia, Literatura e Religião, acabou entrando para o Glee Club (*) de sua faculdade.
(*) Glee Clubs eram grupos de estudantes, principalmente rapazes, que se reuniam informalmente para cantar pequenas peças corais.

Então, em uma seqüência de eventos digna de um musical da Warner Brothers, Robert Shaw foi convidado a assumir o coral no lugar de um professor doente, no mesmo ano em que Fred Waring, famoso radialista da época, estava rodando um filme no campus. Waring ficou impressionado com Shaw e convidou-o a ir para Nova York para desenvolver o Fred Waring Glee Club. Nascia uma estrela da regência!

Em sua longa carreira de seis décadas, Shaw transformou a Regência Coral em Arte e elevou seus padrões a novos patamares de excelência. O primeiro grande reconhecimento de seu trabalho veio já em 1943, quando foi eleito, com apenas 27 anos de idade, o “maior Regente Coral americano” pela Associação Nacional de Compositores e Regentes.

Sua competência impressionou até mesmo o lendário Arturo Toscanini, reverenciado maestro, dificílimo de se agradar. Após ouvir a Nona Sinfonia de Beethoven cantada pelo Collegiate Chorale de Shaw (formado apenas por voluntários), Toscanini declarou: “Finalmente encontrei o maestro que estava procurando!”.

O Robert Shaw Chorale, criado em 1949, reinou durante 20 anos como o grupo coral que mais realizava turnês, tendo viajado a mais de 30 países da Europa, União Soviética, Oriente Médio e América Latina. Compositores do porte de Béla Bartók, Darius Milhaud, Benjamin Britten e Aaron Copland escreveram peças especialmente para o grupo.

Em 1967, Shaw criou o Coral da Orquestra Sinfônica de Atlanta, grupo de 200 vozes treinado à perfeição. Durante seus 21 anos em Atlanta, conduziu tanto a Orquestra como o Coro, e suas gravações ganharam 11 Grammys, seis dos quais por Melhor Performance Coral.

Ao se aposentar, conseguiu se dedicar à realização de um sonho: criou o Instituto Coral Robert Shaw, podendo se concentrar, pela primeira vez, na literatura coral a cappella e conduzindo uma série de festivais de verão no sul da França. Também eram muito concorridos seus workshops no Carnegie Hall de Nova York, com regentes e coralistas vindos de todas as regiões dos Estados Unidos.

Em 1999, ano de sua morte, tive o privilégio de participar, em Brasília, de aulas e ensaios com o Prof. Weston Noble, que fôra aluno de Shaw. Dele ouvi uma informação inesquecível: “Para cada hora de ensaio a realizar, Shaw estudava e se preparava minuciosamente durante duas horas.”

É... competência e sucesso não são mero acaso nem simples dom dos céus...

Natal Taí...

O Natal está chegando!

 Já?!?!


Sim... regentes e coralistas estão acostumados com a rotina anual do Natal precoce. Setembro/outubro é a hora de começar a preparar (ou relembrar) o repertório natalino, porque parece que só nesta época do ano todo mundo lembra que os corais existem. (Ou talvez nos vejam como papais noéis musicais – figuras lendárias que passam 11 meses ensaiando na Lapônia e chegam de trenó puxado a renas para encantar os corações de toda a gente...)

Aliás, esse Ibope Natalino acaba sendo uma questão complicada para os corais. Para atender a demanda, o ideal seria preparar umas 10 canções típicas, no mínimo. Os pedidos se multiplicam: coral que se preze não pode deixar de cantar Adeste Fideles, Boas Festas, Glória, Cristo Nasceu, Jesus Alegria dos Homens e, claro, a campeã de audiência: Noite Feliz! Isso sem falar no Aleluia de Haendel, se houver cacife pra tanto...



Só que não é da noite para o dia que se ensaiam todas essas músicas. Se são novas para o coro, é preciso tempo para aprendê-las. E se já são conhecidas, também é preciso tempo para relembrá-las. Afinal, elas passaram o ano todo exiladas na Lapônia da mente, não é mesmo?... Sempre reaparecem aqueles errinhos que vieram se acumulando ao longo dos anos. Novos coralistas podem ter entrado para o coral durante o ano e agora precisam pegar o bonde andando e aprender tudo rapidinho.

Enfim, se o Coral se dispõe a participar da roda-viva das Festas, tem que investir uma boa parte dos ensaios do segundo semestre e deixar de lado o repertório comum até o ano seguinte.

Uma das peças mais conhecidas é “Alegria de Natal”, popularmente chamada de “Pinheirinho”. (“Pinheirinhos, que alegria! Tra-la-la-la-la, La-la-la-la”) Quem nunca ouviu? Qual Coral nunca cantou?

Na partitura que tenho, há indicações de dinâmica (graduação de intensidade dos sons) bastante contrastantes. Canta-se “Pinheirinhos, que alegria!” numa intensidade média (mezzo forte) e o “Tra-la-la-la-la, La-la-la-la” em intensidade bem mais suave (pianíssimo). No meio da peça, pede-se que a intensidade vá crescendo e a peça termina forte.

Só que, entra ano, sai ano, à primeira retomada da canção, já quase ninguém se lembra dessas indicações. E lá vem aquela música cantada sem graduação, a plenos pulmões, na alegria do Natal que está chegando!!!

Mas pode ser apenas uma questão de domínio sobre a produção vocal, de conhecer melhor os próprios recursos e possibilidades. Uma técnica simples de ensaio pode ajudar:

1 – Primeira etapa: o grupo canta a canção do começo ao fim com a mesma intensidade, só para aprender a melodia ou relembrar.
2 – Segunda etapa: divide-se a canção em 4 partes e pede-se que o grupo cante cada parte com uma intensidade diferente, crescendo do suave para o forte (Ex.: pp -> p -> mf -> f)
3 – Terceira etapa: o grupo canta novamente, mas invertendo a dinâmica (do forte para o suave)
4 – Quarta etapa: canta-se a canção com a dinâmica indicada na partitura.

O objetivo é fazer com que o coral
- perceba nitidamente as variações possíveis na dinâmica,
- mantenha o foco no que está cantando,
- adquira controle de execução dessas variações.

Assim os coralistas aprendem a produzir conscientemente cada intensidade específica, podendo responder às exigências da partitura e à regência.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

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De volta à cena!

Retomo o blog, depois um período de muita atividade, com notícias atualizadastextos sobre Canto Coral.  Comentários e sugestões são muito bem-vindos!!